Por onde anda a Turma da Mônica?

A Turma da Mônica está viajando por esse mundão afora, em uma aventura cheia de adrenalina e… coelhadas! Contrariando o ditado “a roupa suja se lava em casa”, se a Mônica tiver que “baixar o coelho” ela o fará no Brasil, na Itália, nos EUA, no Japão ou em qualquer um dos países de língua portuguesa onde a turminha conseguir chegar e não duvide, eles vão longe!

Uma das aventuras mais emocionantes e educativas da Turma da Mônica é a visita aos países que têm o português como língua oficial. A boa notícia é que podemos embarcar juntos e viver com eles cada emoção. Toda a história é contada no livro Turma da Mônica — Uma viagem aos países de língua portuguesa, resultado da parceria entre o escritor José Santos, mineiro descendente de portugueses, e a Maurício de Sousa Produções. 

Em 20 capítulos, a Turminha nos conta tudo sobre essa viagem feita a bordo dos aviões da VAMOS — Viação Aérea Maurício de Sousa. O itinerário é fantástico e traz muito aprendizado e boas risadas. Sob o olhar da Turma, conhecemos um pouco mais sobre o Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor-Leste, Portugal e, finalmente, sobre o retorno à casa, o imaginário bairro do Limoeiro, em São Paulo. Além de nos dar um aulão sobre esses países, eles aproveitaram para nos mostrar algumas diferenças entre os vocabulários de cada um deles. O livro foi editado pela Editora Imeph e distribuído pela Bookwire.

E vocês o que estão esperando? Bora viajar com a Turma! Clique aqui e… boa viagem!

A Turma da Mônica pelo mundo

Mônica, Magali, Cipollino… espera aí, não seria Cebolinha o nome daquele simpático garoto, amigo da Mônica, que troca o “r” pelo “l”? Sim, é Cebolinha para nós brasileiros, mas os italianos o conhecem como está escrito ali em cima, ou seja, Cipollino. Como em português, a ideia é sempre aquela de apontar a semelhança entre o tufo de cinco fios de cabelo do rapazinho e a aromática cebolinha verde. O Cascão, aquele personagem que não gosta de água e muito menos de tomar banho, aqui na península é chamado Patacca. As histórias são divertidíssimas e encontrar a turminha na Itália não tem preço. Consagrada no Brasil, a obra de Maurício de Sousa se tornou conhecida dos italianos através dos quadrinhos e dos desenhos animados. Na Itália, a nossa Turma da Mônica é conhecida como La Banda di Monica.

Os gibis da Mônica foram lançados no Brasil em 1970, embora vários anos antes muitos personagens já fossem conhecidos através das tirinhas publicadas em jornais. As histórias contam as aventuras da Mônica e de seus amigos. Ela é a líder do grupo e ninguém se atreve a colocar em discussão esse fato. O temperamento forte de Mônica não impede que ela seja “zoada” pelos amigos, principalmente

devido aos seus dentões, mas isso ela tira de letra. Cebolinha e Cascão vivem elaborando um plano infalível para derrotar a amiga ou, quem sabe, para pelo menos roubar o seu inseparável coelho de pelúcia (Sansão) que Mônica usa também para se defender. Porém, quando seus amigos se metem em encrenca, a Mônica está sempre por perto para salvá-los. Magali, a melhor amiga de Mônica, é uma comilona, louca por melancia e dona de um adorável gato branco, o Mingau (Vanilla, em italiano e em inglês).

A Turma da Mônica já foi publicada em 40 países e em 14 línguas. Na versão em inglês somente a Mônica teve seu nome mantido. Cebolinha virou *Jimmy Five, Cascão atende por Smudge, Magali por Maggy e a Turma ficou conhecida como Monica’s Gang. E tem mais, a turminha mais querida do Brasil arrumou as malas e foi parar até no Japão. É isso mesmo, lá eles são conhecidos como Monica & Furenzu (Mônica & Amigos) e os companheiros de Monica são Magari (Magali). Kusukon (Cascão) e Seboriinha (Cebolinha). Em suma, os nomes mudam um pouco, mas os personagens e a diversão são os mesmos em qualquer idioma.

*Jimmy Five é alusivo à expressão em inglês “Gimme Five”, ato de se cumprimentar batendo as mãos no ar, como o nosso “Toca aqui” ou “Batti il cinque”, in italiano. Como Jimmy é um nome comum em inglês e o nosso Cebolinha só tem 5 fios de cabelos, pronto, Jimmy Five!
Para mais notícias sobre a turminha no Brasil, clique aqui.

Enquanto isso na Itália acontece "A Divina Jogada"

“Dante, Dante, Dante
Dante, Dante, mamma mia,
você é o centroavante
no time da poesia.”
A Divina Jogada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dante em Bolonha, ilustração de Eloar Guazzelli, no livro A Divina Jogada, do escritor José Santos.

Uma partida entre Brasil e Itália em que todo mundo ganha. No time brasileiro, o show de bola é dado pelo autor José Santos e pelo ilustrador Eloar Guazzelli que colocam em campo, representando a Itália, nada menos que os poetas Dante e Virgílio. Começa A Divina Jogada! O confronto acontece com a realização de três partidas de futebol inusitadas que acontecem nos estádios do Inferno, Paraíso e Purgatório. O troféu dessa Divina Jogada é o prêmio Jabuti conquistado pelo autor. O Jabuti é o mais popular prêmio literário brasileiro.

A Divina Jogada é uma reinterpretação atual de obras da literatura tradicional. Nesse novo olhar foram reconvocadas a mitologia, a Bíblia e a própria Divina Comédia, como homenagem a Dante Alighieri. Dentro desse contexto, é claro, somente participam jogadores ilustres como Judas, Adão, Moisés, o Minotauro, Santo Antônio e até Salomão que jogou esbanjando força e sabedoria. O livro A Divina Jogada foi publicado pela Editora Nós.

Clique aqui para adquirir a Divina Jogada.

Sobre o autor José Santos

José Santos nasceu e cresceu na era dos quadrinhos, quando os suplementos literários dos jornais davam vida a personagens incríveis e José, mesmo antes de aprender a ler, já havia escolhido Horácio, Piteco e o Astronauta como seus personagens favoritos. Parece obvio dizer, mas, certamente, os três personagens contribuíram para seu processo de alfabetização. Mineiro de Santana do Deserto, descendente de portugueses, nascido em 30 de outubro de 1959, José Santos levou esse interesse pela literatura para o mundo acadêmico, formando-se em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mais tarde, mudou-se para São Paulo e após o nascimento de seus filhos, Miguel e Jonas, dedicou-se à literatura infanto-juvenil. A partir daí, já soma mais de 50 títulos publicados com temas bem variados como folclore, terror, moda, astronomia, futebol, fábulas, música e língua portuguesa.

Além de A Divina Jogada, que recebeu o Jabuti, José Santos recebeu também o prêmio de melhor livro na categoria Língua Portuguesa da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil — FNLIJ, pela obra Infâncias — daqui e além-mar, em parceria com o poeta José Jorge Letria. Com Mauricio de Sousa, publicou Turma da Mônica — Uma viagem a Portugal, que mostra as diferenças do português falado nas duas nações; Turma da Mônica — Uma viagem à América Latina; Turma da Mônica — Uma viagem do Brasil ao Japão e Turma da Mônica — Uma viagem aos países de língua portuguesa.

E tem novo livro circulando: o romance juvenil A misteriosa carta portuguesa, que acabou de ser lançado em Santos, São Paulo. Escrito com a participação de Alexandre Le Voci Sayad e do Clube de Leitura da escola Josefa de Óbidos, A Misteriosa Carta Portuguesa conta a viagem de uma menina de 15 anos, a Rita, que vai para Portugal num intercâmbio escolar. Uma misteriosa carta e a curiosidade da garota desencadeia uma investigação

cheia de suspense, medo, encontros e reencontros. O livro, publicado pela Editora Faria e Silva, foi selecionado pelo programa Minha Biblioteca da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e já foi incorporado ao Programa Nacional do Livro Didático-PNLD.

Quer participar dessa nova aventura, clique aqui. A Misteriosa Carta Portuguesa está disponível na Amazon.

Para quem quiser conhecer ainda mais a obra de José Santos, vale conferir os títulos: Matinta Ferreira, obra em cordel publicado pelo SESI_SP; Show de Bola (FTD Educação) e Futebolíadas (Editora Dsop), adaptação do clássico “A Ilíada”, de Homero, que, com certeza, vai agradar a gregos e troianos.

As fotos deste post foram cedidas gentilmente pelo autor.

 

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Dia mundial da língua portuguesa: novas descobertas

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Após quatro séculos das descobertas portuguesas, o português é redescoberto. Por iniciativa da Unesco foi estabelecido o Dia Mundial da Língua Portuguesa que será comemorado anualmente no dia 5 de maio. Mais de 260 milhões de pessoas usam o português quotidianamente como língua materna, além dos muitos que a descobriram e se apaixonaram. A língua portuguesa sempre possuiu uma identidade própria, é reconhecida em todos os níveis sociais e está em constante evolução, mas essa iniciativa vem conferir a ela um valor adicional em termos de prestígio como língua global e de comunicação internacional.

Neste primeiro ano de celebração, o presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, falou sobre a força do idioma falado em cinco continentes, elogiou a genialidade de autores como Camões, Saramago, Mia Couto, Jorge Amado, Hélder Proença, Rubem Fonseca e de todos aqueles que usando a língua a enriquecem continuamente. O presidente definiu a língua portuguesa como “uma língua do futuro, viva, diversa na unidade, que muda no tempo e no espaço, embora continue a mesma em sua essência”.

A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, expressou seu pensamento afirmando que o português é uma língua criativa, de música, literatura e de cinema, ao mesmo tempo que é também uma língua de ciência, inovação, pedagogia e solidariedade. “Língua dos mares e dos oceanos”, assim ela a definiu. Sim, língua dos mares e dos oceanos, afinal foi graças às grandes navegações do século XV, que deram início à Era dos Descobrimentos, que os portugueses deixaram traços significativos em tantas culturas diversas.

chegada-portugueses-brasilDesembarque de Pedro Alvares Cabral no Brasil em 1500 por José Rosael -1900. Sbarco dei portoghesi in Brasile nel 1500 – Museo PaulistaPublic domain Mark 1.0, Wikimedia Commons.

Contornando a costa da África e velejando através do oceano Atlântico, os portugueses chegaram ao Brasil em 1500. Essa rota contribuiu para a difusão da língua portuguesa em todos os continentes (exceto a Antártida) e fez com que se tornasse língua oficial em nove países do mundo: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e Macau. Encontramos traços da língua portuguesa também na Índia, França, Espanha, Venezuela, Paraguai, Uruguai e Japão, entre outros, fazendo com que seja a 6ª língua materna mais falada no mundo. Nesse momento, ela reafirma sua importância como língua de trabalho em organizações internacionais como a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos e o Mercosul.

“A língua portuguesa vai se construindo no dia a dia de vários povos, de todos os continentes, num constante enriquecimento da sua multiculturalidade”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Gutteres, ao considerar que a data é um “justo reconhecimento da relevância global da língua portuguesa”. Em Portugal, para celebrar o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa e os 30 anos da Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa, os Correios e Telégrafos emitiram dois selos estampados em conjunto, com uma tiragem de 100 mil exemplares.

No Brasil, as celebrações ocorrem em conjunto com os 60 anos de fundação da capital com a publicação do livro “Sonhar Brasília”, uma coletânea de textos de autores dos países que fazem parte da CPLP-Comunidade de Países de Língua Portuguesa, criada em 1996. A obra, composta de textos inéditos e ilustrados, é a primeira publicação conjunta entre os países de língua portuguesa e irá evidenciar a diversidade cultural e linguística entre eles. Embora as comemorações tenham sido prejudicadas pela pandemia de Covid-19 e o lançamento da edição impressa inicialmente tenha sido adiado, uma versão digital gratuita está disponível na biblioteca digital da Unesco.

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A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, um dos muitos legados deixados pelos portugueses no Brasil  Halleypo, Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported

museu-lingua-portuguesa-sao-pauloA Estação da Luz abriga o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo – – Cralize Dominio pubblico

Imagem Dom Pedro II - Domínio Público

Dom Pedro II governou o Brasil entre 1831 e 1889 quando foi abolida a monarquia. Ele foi o segundo e último imperador do Brasil e morreu em 1891 em seu exílio na França. Quando seu corpo estava sendo preparado para ser velado, o Conde d’eu, marido da princesa Isabel, encontrou junto aos pertences pessoais de Dom Pedro um saco com um punhado de terra e um bilhete escrito pelo imperador: “são terras do Brasil, desejo que sejam colocadas em meu caixão caso eu morra longe de minha pátria”. Atendendo ao pedido de Dom Pedro, o saco com terra foi colocado no caixão junto ao seu corpo. Os restos mortais de Dom Pedro II foram trazidos para o Brasil em 1921, e se encontram na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, cidade fundada pelo Imperador, no Rio de Janeiro. Dom Pedro II é reconhecido como “defensor perpétuo do Brasil”. Em suas últimas palavras, um pedido: “Deus que me conceda esses últimos desejos — paz e prosperidade para o Brasil.”  (abaixo ilustração da coroa usada por Dom Pedro em sua coroação como Imperador do Brasil, em 1841 )

 

E agora, José?

E agora, José? Se a língua portuguesa está crescendo em importância devido aos laços econômicos, a meu ver é na literatura que ela mostra o seu mais alto valor. Reconheço o valor dos autores de língua portuguesa, de Camões, Saramago, Mia Couto e tantos outros, mas aqui vou puxar a brasa para a minha sardinha. “No tempo do eu menino” (obrigada, Manuel Bandeira!), meu pai me escancarou as portas para o mundo dos livros. Assim que nasci (exagerado ele), começou a comprar livrinhos e ainda me lembro do meu tesouro: centenas de livrinhos de histórias. Assim, muito precocemente, ele me doou a sua grande herança, o gosto pela leitura.

Inicialmente entrei no mundo mágico daqueles livrinhos e sem perceber, anos mais tarde, mergulhei no “Reino das Águas Claras” do escritor e tradutor brasileiro Monteiro Lobato. A fantasia me acompanhou ao longo dos anos e mesmo quando cresci não demorei muito para “seguir” Emília, a boneca travessa criada por Lobato, que saiu das páginas dos livros e ganhou espaço na televisão. De livro em livro, iniciei o meu percurso: compartilhei com Cecília Meireles (poeta e escritora) a eterna e cruel dúvida “se usar luva ou anel” perdendo-me em reflexões; levantei voo com as “Asas de Papel”, concebidas por Marcelo Xavier e, juntos, chegamos “à festa do rei”. Atravessamos, assim, o tempo como se estivéssemos atravessando por uma porta.

Esses autores são apenas a ponta do iceberg da literatura brasileira. Aquele mergulho nas “Águas Claras” do Sítio do Pica-pau Amarelo é também o mergulho nas obras que vieram depois: Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Manuel de Macedo e Rubem Braga, entre tantos outros. Até que tropecei naquela “pedra no meio do caminho”, deixada por Carlos Drummond de Andrade. Este foi um momento decisivo porque constatei que até um tropeço pode nos levar para frente mais rapidamente, e foi assim que encontrei Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Luís Fernando Verissimo, Ariano Suassuna, Carlos Eduardo Novaes e Millôr Fernandes. E como não amar a “Velha Contrabandista”, de Stanislaw Ponte Preta”, a “Abobrinha”, de Drummond ou a “Eloquência Singular”, de Fernando Sabino?

Mas não serei eu a dizer o que a língua portuguesa representa. Chamo em causa Clarice Lispector, escritora, jornalista e tradutora ucraniana naturalizada brasileira, morta em 1977. Em uma entrevista ela confessou: “Esta é uma declaração de amor.  Amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. […] A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. As vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope”. Eu certamente não poderia ter terminado o mês de maio sem validar essa confissão.

A estátua de bronze sentada em um banco da praia de Copacabana, onde o poeta viveu por muitos anos e onde gostava de se sentar nos finais de tarde para escutar o barulho do mar e contemplar o pôr do sol. Drummon nos deixou em 1987 e a estátua foi inaugurada em 2002. Foto de Carlos Varela- Flicker

Carlos Drummond de Andrade retratado em uma nota de 50 cruzados novos, Brasil 1990. Imagem da Wikimedia Commons.

José
Carlos Drummond de Andrade

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

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O fardo da formiga

O fardo da formiga é um romance livremente baseado em uma história real acontecida em 2001 em Régio da Calábria. Escrito por Demetrio Verbaro, o livro conta a história de um homem ainda jovem, Carlo Fante, que teve sua vida marcada por um trágico acontecimento em sua infância. Carlo, agora com trinta anos, casado e pai de um menino de quatro anos, é contratado como jardineiro do instituto psiquiátrico San Gregorio. No instituto conhece Filippo, Mimì, Bart e Vera e entre eles nasce uma verdadeira amizade. Porém, cada um deles guarda uma grande dor no coração, fruto de erros cometidos no passado, que carregam como se fossem um pesado fardo sobre os ombros, exatamente como uma formiga faz todos os dias de sua vida.

Filippo é esmagado pela própria carga; Bart e Mimì conseguem se libertar voltando a viver e a se reintegrar na sociedade. Carlo se apaixona por Vera e se vê diante de uma difícil escolha: o amor pela família ou a paixão por uma mulher encantadora. Essa dúvida o acompanhará até o último capítulo do livro cujo final é imprevisível. Demetrio Verbaro nasceu em Régio da Calábria em 1981. Acostumado à belíssima paisagem natural da região sul da Itália, ele deixa transparecer a paixão pela natureza em seu livro, onde contrapõe os tons de cinza da dor e da aflição vividas pelos seus personagens com o colorido cenário calabrês que descreve em detalhes. O fardo da formiga fala de amizade, aceitação, compreensão, lealdade, superação e amor. É uma história rica em empatia e reviravoltas.

Escrito originalmente em italiano (Il carico della formica), o livro foi traduzido em português, francês e espanhol. A edição em língua portuguesa já está disponível na Amazon.com.br, Amazon.com e Amazon.it e pode ser encontrada em formato Kindle ou capa flexível.

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Língua de origem – Italiano

“Carlo ripensò alle ultime parole pronunciate da suo nonno materno, poco prima di morire: “Ho vissuto come una formica: su e giù dal campo al formicaio e viceversa, a testa bassa, sotto il peso di un enorme chicco di grano. La mia mente non è stata nemmeno sfiorata dall’idea che potessi scuotermi dalle spalle quel peso, quell’ opprimente carico che mi impediva persino di alzare gli occhi al cielo, ed andarmene semplicemente via. Ero una formica operaia che sognava di abbondonare la colonia, inoltrarsi nel bosco e scoprire la vita. Ma non l’ho mai fatto!!! Questo è il mio lascito per te, un semplice consiglio: non seguire il mio esempio! Tutti gli esseri umani portano un carico sulle spalle, scopri il tuo e liberatene subito! Vattene daReggio Calabria, gira il mondo, insegui i tuoi desideri. Promettimelo!” Carlo aveva solo nove anni, non aveva capito niente di quello che suo nonno gli aveva detto, non capiva nemmeno che fosse in fin di vita, anzi la stessa morte, per lui, era un concetto ignoto. Capiva, però, che quel vecchio di fronte a lui stava soffrendo. Mosso a compassione, gli baciò la mano rugosa, tempestata di macchie nere, sussurrandogli: “ Va bene, nonnino, seguirò il tuo consiglio. Te lo prometto!”

 

Língua de destino – Português

“Carlo se lembrou das últimas palavras pronunciadas pelo seu avô materno pouco antes de morrer: “Eu vivi como uma formiga: pra cima e pra baixo, do campo para o formigueiro e vice-versa, com a cabeça baixa, sob o peso de um enorme grão de trigo. Nem sequer passou pela minha cabeça que eu pudesse sacudir aquele pesado fardo dos meus ombros, aquele fardo esmagador que me impedia de olhar para o céu, e simplesmente ir embora. Eu era uma formiga operária que sonhava abandonar a colônia, ir mato adentro e descobrir a vida. Mas nunca fui!!! Este é o meu legado pra você, um conselho simples: não siga o meu exemplo! Todos os seres humanos carregam um fardo sobre os ombros, conheça o seu e livre-se dele o quanto antes! Vá embora de Régio da Calábria, gire pelo mundo, vá atrás de seus sonhos. Você me promete!” Carlo tinha apenas nove anos, não compreendia as palavras do avô, nem sequer entendia que ele estava morrendo; de fato, a morte para ele ainda era um conceito desconhecido. Ele compreendeu, porém, que aquele velho ali diante dele estava sofrendo. Movido pela compaixão, beijou sua mão enrugada, cravejada de manchas escuras, e disse baixinho: “Tudo bem, vovô, vou seguir seu conselho. Prometo!”

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O tradutor insubstituível

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Um livro feito por tradutores para tradutores. O Tradutor Insubstituível – Especialização e Posicionamento para os profissionais de tradução chegou para conquistar os leitores de língua portuguesa. Escrito por Marco Cevoli, o livro mostra a importância da especialização para o profissional de tradução e ensina como se apresentar com eficácia no mercado linguístico tornando-se, assim, único… insubstituível. Especializado no setor técnico, Cevoli iniciou sua carreira como tradutor em 1997. Após trabalhar em empresas e agências do setor, ele constituiu a Qabiria Studio, em 2008, agência de tradução e localização situada na Espanha. Marco Cevoli presta serviços de consultoria e formação para tradutores, além de traduzir do espanhol, inglês e alemão ao italiano.

O Tradutor Insubstituível é o resultado de uma série de webinars conduzida pela STL Formazione. Portanto, traz conselhos e mostra estratégias que ajudam o profissional a construir uma carreira de sucesso. Em mais de 100 páginas, o livro reúne soluções práticas para quem busca sua singularidade. Os temas tratados vão desde como realizar o sonho de construir a marca pessoal, escrever CVs que se destacam, criar portfólio online e vídeo apresentações até como usar o código QR e utilizar brochuras para se promover. Além disso, cada um dos sete capítulos da obra é finalizado por uma entrevista feita a um profissional da área. Eles falam de suas experiências e revelam-se verdadeiros guias para quem está iniciando ou para aqueles que querem apenas dar um impulso na carreira. 

Escrito originalmente em italiano, Il traduttore Insostituibile – Specializzazione e posizionamento per i professionisti della traduzione (título em língua original), o livro foi publicado na Itália em 2017 e agora está sendo lançado em língua portuguesa. Portanto, se você decidiu que quer ser um tradutor insubstituível, adquira o e-book clicando neste link. Em breve a versão em capa flexível estará disponível também na Amazon.

Boa leitura e bom trabalho!

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Língua de origem – Italiano

“Si tratta di un percorso non facile, che costringerà il lettore ad analizzarsi a fondo, ma che porterà benefici concreti alla sua reputazione e alla sua attività. L’obiettivo finale è che i clienti scelgano proprio noi, perché siamo unici, perché offriamo un servizio diverso da quello offerto da tutti gli altri, perché lo offriamo in un modo diverso, in modo migliore, con maggiori garanzie, perché trasmettiamo fiducia, professionalità, sicurezza, perché risolviamo problemi anziché porne di nuovi. In una parola, perché siamo insostituibili.”

Língua de destino – Português

“Não se trata de um percurso fácil, o leitor será forçado a fazer uma análise minuciosa, mas que trará benefícios concretos para sua reputação e seus negócios. O objetivo final é que os clientes nos escolham, porque somos únicos; porque oferecemos um serviço diverso daquele oferecido por todos os outros, de uma forma diferente, melhor, com maiores garantias; porque transmitimos confiança, profissionalismo, segurança; porque ao invés de criar novos problemas, nós os resolvemos. Em uma única palavra, porque somos insubstituíveis.”

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O meu gato odeia Schrödinger

Mostrei o conteúdo para os amigos, parentes, pais, gatos e digo a você, foi um delírio (em especial no último caso). O meu gato odeia Schrödinger é definido pelo autor, Luca Montemagno, como uma introdução semi séria, mas profunda aos princípios da física quântica. Inspirado em seu amigo felino, ele nos explica de maneira divertida como a física quântica e o universo funcionam. Montemagno é engenheiro, mora em Nápoles, Itália, e há mais de 15 anos trabalha em tecnologia da informação.

Depois de explicar o motivo pelo qual o seu gato odeia Schrödinger (com certeza todos os peludinhos o odeiam), o autor nos introduz a diversos conceitos básicos da física quântica. Entre as definições aparecem aquelas da física clássica e quântica, espaço-tempo, relatividade, Big Bang, Universo, Multiverso e Buracos Negros.  Além disso, apresenta as teorias das Cordas, do Tudo, a equação de Schrödinger, enfim um universo de temas. Tudo isso explicado de forma a despertar a curiosidade e o interesse em aprofundamentos futuros.

Escrito originalmente em língua italiana e publicado em 2015, Il mio gatto odia Schrödinger (título em italiano) não demorou a alcançar a primeira posição na categoria Física na Amazon.it, tornando-se um best-seller. Além da edição italiana, o livro já foi traduzido para o português e inglês (My cat hates Schrödinger). A edição em português está disponível na Amazon.com.br, Amazon.comAmazon.it em formato kindle. Pois bem, agora é melhor seguirmos a recomendação do autor, portanto, “Basta! Já perdemos tempo demais neste bate-papo. A ciência nos espera, vejo você do outro lado do espelho”. Boa leitura!

 

…mas não antes de confessar para vocês que traduzir O meu gato odeia Schrödinger em português foi um delírio!

Língua de origem – Italiano

“Ed ecco quindi profilarsi davanti ai nostri occhi il famoso esperimento felino. Ve lo spiego con calma.
Dinanzi a voi avete una scatola perfettamente isolata dall’esterno:

– prendete un gatto (consenziente ed a cui avete fatto firmare apposita liberatoria legale)
– um atomo radioativo
– una lattina di materiale radioattivo.

Mi raccomando di non confondere le tre cose: prendere un gatto radioattivo, una lattina di atomi di gatti fluorescenti, o del materiale scritto da gatti consenzienti non darebbe lo stesso risultato.
Chiudete la scatola e mettetela da parte (pregando che il gatto non tenti di vendicarsi).

Il punto è che l’atomo decadrà, ipotizziamo entro un giorno, ed in quel momento verrà attivato un dispositivo che farà aprire la lattina, la quale di conseguenza farà morire il gatto a causa dei gas tossici emessi (ecco il motivo della liberatoria).

SCIENTIFICAMENTE: un attimo prima dell’apertura, lo stato che descrive il sistema totale della scatola (atomo più lattina più gatto) sarà con probabilità del cinquanta per cento nella configurazione:

Gatto vivo – atomo integro 
Gatto morto – atomo disintegrato

Abbastanza chiaro finora. O no?

Ciò che potrebbe però spiazzarvi è che la meccanica quantistica, dice che il gatto si troverà in una condizione stranissima: né VIVO, né MORTO.

A me sta cosa mi spiazza. È affascinante.

Il gatto è in uno stato INCAZZATO sì, ma INDEFINITO.

VIVO, né MORTO.”

Língua de destino – Português

“E eis que aparece diante dos nossos olhos o famoso experimento felino. Explico com calma para você.
Na sua frente tem uma caixa completamente isolada do ambiente externo:

– pegue um gato (voluntário e ao qual você fez assinar uma declaração de consentimento)
– um átomo radioativo
– uma latinha de material radioativo.

Recomendo não confundir essas três coisas: pegar um gato radioativo, uma latinha de átomos de gatos fluorescentes, ou material escrito por gatos voluntários não daria o mesmo resultado.
Lacre a caixa e deixe-a de lado (rezando para que o gato não tente se vingar). 

A questão é que o átomo decairá, digamos dentro de um dia, e naquele instante será ativado um dispositivo que abrirá a latinha e, como consequência, matará o gato devido aos gases tóxicos emitidos (aqui está a razão do consentimento).

CIENTIFICAMENTE: um instante antes da abertura, o estado que descreve o sistema completo da caixa (átomo mais latinha mais gato) apresenta 50% de probabilidade na seguinte configuração:

Gato vivo – átomo
Gato morto – átomo decaído

Até aqui está claro o suficiente. Ou não?

O que poderia desorientá-lo, no entanto, é que a mecânica quântica diz que o gato se encontrará em uma condição “estranhíssima”: nem VIVO, nem MORTO.

A mim isto desestabiliza. É fascinante.

O gato está em um estado EMPUTECIDO sim, mas INDEFINIDO.

Nem VIVO, nem MORTO.”

 

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O homem das pipas

O homem das pipas conta a história de um encontro entre um adolescente sensível e um velho pescador, um homem sábio, solitário, que mora em uma praia deserta. Luis, o velho, é um excluído da sociedade, temido e ridicularizado pelo modo em que vive. Mas ele segue sua vida sem se importar com o que pensam os outros e se diverte quando empina as pipas que ele mesmo constrói. Isaac, o jovem, é ávido por entender a vida e a cada dia ele questiona sua existência e o comportamento das pessoas. Assim, um encontro mágico acontece e é contado por Erik Minghini.

O autor declara viver um eterno dualismo entre ciência e espiritualidade. Ele trabalha como químico e há anos vem praticando yoga. O homem das pipas é o seu primeiro romance e, já no prefácio, ele deixa claro sua intenção: “se ao ler a história alguém encontrar algum ponto de reflexão (de acordo ou discordância) eu ficarei feliz. Acredito que ativar a mente e colocar algumas questões para si mesmo seja um bom modo de viver”. Minghini acredita na vida e na transformação do ser humano e mostra isso nos valores transmitidos nas páginas de seu livro.

Originalmente escrito em italiano (L’uomo degli aquiloni), o livro foi traduzido em português, espanhol e francês. A edição em língua portuguesa está disponível em formato Kindle na Amazon.com.br, Amazon.com e Amazon.it. Esta é uma história onde o tempo não existe. É um livro para ser lido em qualquer idade.

pipa

Língua de origem – Italiano

— Non ce la faccio… vorrei essere sempre felice ma a volte non ci riesco.

— Non devi cercare di essere sempre felice… se insegui la felicità non riuscirai mai a godertela appieno.

— Tu dici?

— Certo! Non sai quella storiella del gattino che si rincorre la coda credendo che sia la felicità. Con più la rincorre, con più quella gli scappa. Se lui invece non la insegue, sarà la coda che gli starà sempre appresso. È così perché la felicità è dentro di noi. Non cercarla, vivila. Non inseguire la felicità: vivi e la felicità sarà il tuo premio.

Língua de destino – Português

— Não consigo… eu queria estar sempre feliz, mas às vezes não posso.

— Você não deve tentar ser feliz sempre… se você vai atrás da felicidade jamais conseguirá desfrutá-la ao máximo.

— Você acha?

— Claro! Você não conhece aquela história do gatinho que corre atrás do rabo acreditando ser a felicidade? Mais ele persegue o rabo, mais o rabo lhe escapa. Se, ao invés, ele não o perseguisse, o rabo estaria sempre ao seu alcance. É assim, a felicidade está dentro de nós. Não deve procurá-la, mas vivê-la. Não corra atrás da felicidade: viva e a felicidade será o seu prêmio.

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Esmeralda Grunch e a Tulipa Vermelha

Esmeralda Grunch e a Tulipa Vermelha é uma adorável história infantil sobre uma fada e uma tulipa contada por Debbie Manber Kupfer. Esmeralda é uma fadinha que mora em uma flor. Entre elas se desenvolve uma relação de amizade banhada pelos raios de sol da manhã e pelos resmungos de uma tulipa sempre preocupada. Debbie é escritora, mora em St. Louis, nos Estados Unidos, e trabalha como freelance construindo enigmas como jogos de palavras e problemas de lógica. Ela é autora também de “P.A.W.S.” e “Cecilia’s tale”, entre outras histórias para crianças e jovens.

Esmeralda Grunch e a Tulipa Vermelha é uma obra que as crianças vão adorar. Além de tratar de um tema valioso, a amizade, o livro traz ilustrações coloridas feitas por Tina Wijesiri. Escrito originalmente em inglês (Esmeralda Grunch and the Red Tulip), o livro já foi traduzido em português, italiano, francês e alemão. A edição em português está disponível na Amazon.com.br em formato ebook Kindle e na Amazon.com e Amazon.it em duas opções: capa flexível e formato Kindle. Descubra o misterioso mundo das fadas e das flores.

Língua de origem – Inglês

“But Esmeralda couldn’t wait. She pushed her way up through the deep red petals and out into the cool morning air. She breathed deeply and let the first rays of the sun touch her tiny gossamer wings.”

Língua de destino – Português

“Mas Esmeralda não podia esperar. Ela abriu caminho através das pétalas de vermelho intenso e saiu para o ar fresco da manhã. Respirou fundo e deixou que os primeiros raios de sol tocassem suas pequenas e delicadas asas.”

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